Depois de gastar horas secando, escovando, passando creme e ajeitando aqueles fiozinhos rebeldes que insistem em arrepiar, você já pensou em passar a tesoura no seu cabelo e aderir ao estilo "Joãozinho"? Provavelmente sim. Mas daí a criar coragem e dar adeus as madeixas é uma longa história. De acordo com o cabeleireiro Célio Gatti, do Walter´s Coiffeur, do Barra Shopping, no Rio de Janeiro, o cabelo curto não é para qualquer uma. "Tem que ter muita personalidade e ser ousada", diz. "Mulheres independentes e que, na maioria das vezes, não têm medo de mostrar os seus rostos diante das barreiras sociais". Esse é o perfil de quem tosa os fios, segundo o especialista. No caso do Brasil entra em cena, ainda, uma questão cultural forte. "Muitas brasileiras acham que seu charme está nos cabelos compridos e, nestes tipos de cabelos, há a possibilidade de ter mais movimentos. Outro ponto importante é o medo de desagradar seus companheiros". Um medo comum de usar os fios curtíssimos é o de perder a feminilidade. Para isso não acontecer, o cabeleireiro recomenda não deixar a base do cabelo muito marcada. "Tem que ser desfiado e com as pontinhas alongadas, evitando acabamentos compactos. Independente do formato do fio, tem que ter gel, mousse ou cera de modelar para não ficar com aparência masculina".
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